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sábado, 29 de setembro de 2012

TRAGÉDIA ANUNCIADA?

Um dos maiores times do futebol mundial, o tradicionalíssimo clube atlético Independiente, passa talvez pela sua maior crise, não só técnica como institucional. Clube localizado nas redondezas de Buenos Aires, em Avellaneda, ostenta ser o maior campeão da taça libertadores com sete conquistas, feito esse que lhe rendeu o apelido de "Rey de copas".Vive uma situação bem delicada na atual temporada do campeonato argentino. Depois de ver quedas recentes de clubes tradicionais a segunda divisão, casos de Rosário Central e River Plate, e com a situação difícil do San Lorenzo, que também luta contra esse "mal", os Rojos tem uma tarefa ainda mais difícil por não conseguirem vencer no torneio.

O calvário começou com o apertura de 2010 fazendo uma campanha muito ruim. O presidente, Júlio Comparada, decidiu não gastar muito dinheiro em transferências, uma vez que estava sendo gasto com as obras no Estádio Libertadores de América. Além disso, alguns jogadores importantes deixaram o clube, como Ignácio Piatti, Dario Gandin, Walter Acevedo e Luciano Vella. O gerente César Luís Menotti e o treinador Daniel Garnero foram despedidos, e Antônio Mohammed foi contratado como treinador. Ele deu um novo visual para a equipe e ganhou mais força depois de derrotar seus arqui-rivais (Racing) por 1 x 0. Mesmo a equipe ficando nas últimas posições do torneio nacional, avançaram dentro da Copa Sul-Americana e acabou ganhando a competição contra o Goiás .

Quando o presidente do Independiente, Júlio Comparada, foi substituído por Javier Cantero, foram revelados graves problemas econômicos, que poderia fazer Independiente entrar em falência.

Ramón Diaz foi anunciado como treinador após a saída de Antônio Mohammed. A era Diaz não começou muito bem, com a equipe enfrentando problemas com a promoción, El Rojo também teve de jogar a Copa Sul-Americana de 2011, que terminou com a eliminação para a LDU. Depois de uma campanha regular no Apertura 2011, o Independiente conseguiu se classificar para a Copa Sul-Americana de 2012.



O Torneio Apertura 2011 também não começou da melhor maneira para o clube, os vacilos em resultados e as irregulares de Mohammed, começaram a gerar um situação de indefinição. Independente enfrentou o Boca, onde os Rojos foram derrotados por 1 x 0. Quando a delegação de jogadores ainda estava dentro do estádio, um grupo de torcedores promoveu um quebra-quebra violento e sem presos. A explosão de fúria não foi mais além graças às ações da polícia, mas a indignação gerada pelo resultado por parte da torcida gerou a demissão de Mohammed no dia seguinte.


Durante os dias seguintes, fóruns na internet dedicados ao Clube e nas redes sociais começaram a fazer uma convocação para o próximo jogo. Esse fórum propôs que "os verdadeiros" torcedores e sócios deveriam ocupar o popular "Down South" (prédio em frente, onde o brava Barra costuma ficar), em protesto contra o que aconteceu. Em 7 de setembro de 2011, o Independente enfrentaria o San Martin de San Juan pelo Apertura. A parte onde fica a "Baja Sur" não precisou nem o inicio do jogo para começar os cantos contra os líderes desse movimento de "resistência", que foram acusados ​​de traição e corrupção respectivamente.


Este fato também foi supostamente atribuído ao presidente do clube, o que o enfraqueceu ainda mais a sua imagem antes das eleições de novembro de 2011, Baldomero Alvarez (ex-prefeito de Avellaneda e Independente parceiro).


Apenas dois meses antes da eleição, Baldomero Alvarez de "Nova Geração Roja" liderava as pesquisas de preferência e iria disputar contra um grupo ascendente "Mística Independente", que tinha adquirido reconhecimento oficial recente. A última pesquisa de preferência, houve uma reversão a favor da chapa adversária por alguns motivos:


- Relação estreita com "Nova Geração" de torcedores da Barra Brava.

- Firmeza em novas propostas, por parte do candidato da oposição, em favor de grandes benefícios com potenciais parceiros, o que garantiu profundo envolvimento em todos os departamentos do clube.

- Credibilidade da imagem Javier Cantero como uma figura de liderança da chapa "Mistica Independente".

- Exploração eficiente de redes sociais e fóruns, o que permitiu "Mistica Independente" uma melhor forma de explicar o plano de reestruturação institucional.



Finalmente, em dezembro de 2011 foram realizadas eleições no clube, dando como vencedor o candidato da chapa " A Mistica do Independente" com 60% dos votos, deixando em segundo a "Nova Geração Roja", com 35% dos votos e a chapa " Vermelho " ficou com 5% dos votos. Estes números surpreenderam a opinião pública que esperavam um final favorável ​​a Baldomero Alvarez.


O presidente Javier Cantero começou seu mandato com a demissão de Pablo "Bebote" Alvarez, chefe da torcida barra brava , 6 dias apenas de ter um novo presidente, porque era essa a oposição da nova liderança da barra brava. Alias, essa é uma postura que o atual presidente vem tomando diante das torcidas organizadas, vem tentando afastar os mais violentos dos jogos do clube.

Em fevereiro de 2012 foi estabelecida a estimativa de prejuízos financeiros no clube, avaliados em 320 milhões de pesos, algo em torno de 138 milhões de Reais , considerando que em reunião realizada no ano passado (com a presidência ainda de Júlio Comparado ) havia estimado apenas 190 milhão de pesos, algo em trono de 92 milhões de reais.

Com todo esse cenário político conturbado, várias manisfestações, algumas delas violentas por parte da torcida, sem grandes investimentos no elenco e tendo a preocupação desse momento a fulga da segunda divisão, competição essa que nunca disputou. Será possível que Gallego possa salvar os Diablos Rojos desse triste fim?


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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

A DERIVA



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O momento atual da equipe Cruzmaltina pode-se dizer que são um misto de indefinições e desconfianças. Desde a “desmontagem” do elenco pela diretoria, o clube vem sofrendo muito com a falta de qualidade da montagem do time, o que provoca um clima de desconfiança profundo da torcida nas opções que o elenco tem. Com a saída do técnico Cristóvão, o Vasco entrou num período de indefinições, pois o time perdeu a sua identidade e algumas características peculiares; Está instalado no 4° lugar fazendo uma administração perigosa, já que a última rodada foi ruim e viu a aproximação ameaçadora do São Paulo.

No frio empate de ontem, diante da Ponte Preta, em Campinas, um time sem inspiração e criatividade marcaram esse confronto, o time ainda me aprece confuso, não parece treinado, ou que ter uma semana cheia é uma grande perda de tempo. Alguns jogadores do elenco já encerraram seus prazos de validade, e estão apenas cumprindo obrigações contratuais, casos, de Felipe e Éder Luiz. Meio campo estéril é a marca desse time que irá se arrastar até o fim. Mas pelo lado positivo, podíamos estar numa situação bem difícil, igual a do rival, por exemplo, que luta pra não ser rebaixado.

Jogar em casa, às vezes, representa mais pressão ainda da torcida em cima do time, que tem se demonstrado muito nervoso. Sob a administração Marcelo Oliveira, foram três jogos, uma vitória e dois empates, pouco para quem quer no mínimo uma vaga na libertadores.  Nas duas próximas rodadas enfrenta dois times que estão na zona de rebaixamento, Figueirense (casa) e Atlético-GO (fora) e vai pra mini decisão diante do São Paulo (casa). Os três próximos jogos serão cruciais pra definir o rumo da nau vascaína no brasileiro.

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sábado, 22 de setembro de 2012

A RIVALIDADE SEM FIM




A rivalidade entre Millwall e West Ham United é uma das rivalidades mais duradouras e mais violentas do futebol Inglês.

West Ham e Millwall ambos originados em East London, a rivalidade entre os dois clubes pode ser computada já do final do século 19, como origem disso tudo os trabalhadores dos estaleiros do rio Tamisa. Millwall, formado em 1885 por trabalhadores da Isle of Dogs, teve apoio nas áreas em volta e era o único time até que dez anos depois um outro time de futebol foi fundado por trabalhadores em Thames Ironworks, os dois clubes rapidamente tornaram-se inimigos ferozes.

Apesar do ódio entre os torcedores, as duas equipes se encontraram apenas poucas vezes nas últimas décadas. Antes da Primeira Guerra Mundial se encontraram 60 vezes em apenas 15 anos. Desde então, ambos jogaram em campeonatos diferentes grande parte da sua história, o numero de encontros foi baixo, apenas 38 vezes em quase 100 anos.


Um dos exemplos mais recente da rivalidade explosiva foi durante um jogo pela copa da Liga inglesa jogo em agosto de 2009, onde confusão entre torcedores em torno do Upton Park, estádio Hammer, teve um numero de 20 pessoas feridas, incluindo um torcedor dos Lions esfaqueado antes do inicio do jogo. Durante a partida, torcedores do West Ham invadiram o campo três vezes.




O Confronto entre Millwall e West Ham sempre foi um encontro feroz, desde do primeiro encontro entre os clubes, um jogo amistoso realizado em 23 setembro de 1897, os recém-fundados Thames Ironworks (que mais tarde se tornou o West Ham United) perdeu por 2 x 0.


Millwall foi criado em 1885 por trabalhadores da fábrica JT Morton, de alimentos enlatados na Isle of Dogs. Dez anos depois, um outro chefe de sessão em Thames Ironworks, empresa de Londres de construção naval, decidiu formar um time de futebol para melhorar a moral dos seus trabalhadores.


Em 1926, uma greve geral foi combinada por trabalhadores de todo o Royal Docks, os maiores partidários foram os trabalhadores do lado ocidental do rio Tâmiza, os trabalhadores do estaleiro da Isle of Dogs se recusaram a dar apoio ao movimento, provocando indignação geral. Esta versão para a rivalidade nunca foi confirmada, porém, pode ser uma lenda urbana, com relatos conflitantes, mas já tomou ares de verdade absoluta. A história também pode ter sida inspirada num incidente semelhante na história do Litoral Sul, onde partidários dos portos de Portsmouth e Southampton discordaram descumpriram as linhas de piquete.


Em 1976 um torcedor do Millwall, Ian Pratt, morreu em uma estação de trem, depois de cair de um vagão durante uma briga com alguns torcedores do West Ham. Folhetos foram distribuídos mais tarde nas casas do bairro de Millwall com as palavras: "Um fã do West Ham deve morrer para vingar".


Em 2011, o West Ham foi rebaixado da Premier League depois de uma derrota por 3 x 2 para o Wigan. Seu rebaixamento significaria que eles se encontrariam com o Millwall na Championship 2011/12. Com o Millwall conseguindo a permanencia pela segunda temporada seguida na 2° divisão e com o rebaixamento do rival, a tarde foi sensacional para os torcedores dos lions que fizeram uma grande provocação no estádio do Wigan, um avião voou por cima do estádio com um cartaz que dizia " Avram Grant - Millwall Legend ". O avião havia sido contratado por torcedores do Millwall atravéz de um site, para celebrar o rebaixamento do West Ham e, assim, reacender a rivalidade mais uma vez.



Billy Bonds foi o único treinador a trabalhar nos dois clubes. Ele estava no comando do West Ham em 1990 á 1994, com uma equipe que não se instabilizava nas divisões, esteve nas duas promoções e um rebaixamento daquela época. Ele saiu em agosto de 1994 e foi nomeado como técnico do arquirival Millwall em 1997 pelo então presidente Theo Paphitis. Uma decisão impopular com muitos torcedores dos Lions, que depois de um início brilhante, o time flertou com o rebaixamento e acabou terminando na 18° posição e foi direto para terceira divisão, o que lhe custou uma demissão logo depois.

Pat Holland, outro a transitar pelos dois, vencedor da FA Cup em 1975 com o West Ham, acumulou cargos de assistente técnico, de Willie Donachie e olheiro em Millwall.

Pela segunda divisão da temporada passada, alem de confrontos tensos, foram registrados poucos focos de conflitos, pois a polícia inglesa promoveu um esquema de segurança muito rígido, fato que os torcedores só conseguiam se ver dentro da cancha. Na primeira partida houve um empate em 0 x 0 no The Den , jogo realizado em 17/09/2011 com um público total de 16 mil pessoas, o jogo da volta no Upton Park, vitória do West Ham por 2 x 1 em 04/02/2012.


Números do confronto:

99 Jogos - Millwall 38 vitórias - 27 empates - West Ham 34 vitórias


Pelas competições modernas da FA Cup:

13 Jogos - Millwall 3 vitórias - 5 empates - West Ham 5 vitórias

Numeros precisos do confronto: http://www.ogol.com.br/confronto_equipas.php?op=ver_confronto&equipa_1=94&equipa_2=2606

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

O INICIO DO FUTEBOL


O início do século XIX foi o período do ápice da primeira Revolução Industrial na Inglaterra. A classe operária já estava praticamente consolidada e já começava a ter a sua consciência de classe. A classe operária inglesa também praticava esses jogos, principalmente nos horários livres que foram conquistando no processo de conscientização de classe e do movimento operário sindical. Porém, como sabemos, tais jogos eram muito violentos e não tinham regras algumas às vezes. Tal violência do esporte fazia com que a produção do operariado caísse, devido a lesões e cansaços, prejudicando assim o lucro dos grandes patrões da burguesia industrial. Era preciso, assim como foi feito nas escolas, regulamentar esses jogos, para torná-los menos violentos e trazê-los para dentro da esfera do controle do Estado. Tal regulamentação do Futebol foi expandida, com a ajuda do Estado, para toda a sociedade inglesa. A classe burguesa industrial triunfou, e suas regulamentações esportivas se massificaram, tornado o futebol em um esporte de massa. Além disso, “os burgueses descobriram o futebol como meio de despolitização dos trabalhadores na década de 1860.

O objetivo era bem claro. Eles precisavam manter os operários à margem da atividade política dentro de suas organizações de classe”. Podemos perceber que a regulamentação das regras do Futebol, e outros jogos, veio em um momento histórico onde o operariado começa a reivindicar os seus direitos e começavam a se tornar uma classe política. Nada melhor para a burguesia industrial do que controlar, a partir da criação de regras, um jogo em que a maioria proletária praticava.



Enfim, em 1863 foi fundada na Inglaterra a Football Association, fazendo com que se criassem regras para a prática do jogo entre as equipes. Formavam-se assim tabelas, datas dos jogos, ou seja, controlava-se a prática. Os times eram formados pelas fábricas espalhadas pelas diversas cidades do país. Os jogadores destes times eram os próprios funcionários destas fábricas, que disputavam jogos, geralmente nos sábados a tarde (tradição existente até hoje no Campeonato Inglês de Futebol) no dia em que tinham folgas. Muitas pessoas iam assistir a esses jogos.

Geralmente eram também operários das fábricas as quais os times representavam, e também a família e a comunidade desses jogadores. É nesse período que começam a surgir as grandes rivalidades entre os diferentes times das cidades da Grã Bretanha. É nesse momento que surgem as disputas entre o Manchester City e o Manchester United, o Celtic e o Rangers, e o Arsenal, o Chelsea e o Cristal Palace em Londres. Como podemos perceber, inicia-se neste momento a identificação por parte da população pelos clubes de futebol, seja por razões comunitárias, culturais e até mesmo religiosas.



Uma questão muito interessante a ser discutida é de que como o futebol conseguiu tanto sucesso entre as massas, e até mesmo entre todas as classes? Qual o motivo de toda essa paixão pelo esporte surgida na Segunda metade do século XIX? Talvez o historiador Nicolau Sevcenko possa nos responder essa pergunta.

"Assim, num curtíssimo espaço de tempo, o futebol conquistou por completo toda a população trabalhadora inglesa e, em breve, conquistaria a do mundo inteiro. Como entender esse frenesi, esse poder irresistível de sedução, essa difusão epidêmica inelutável? Como vimos, parte da explicação está nas cidades, parte no próprio futebol. A extraordinária expansão das cidades se deu, como vimos, a partir da Revolução Científico-Tecnológica, pela multiplicação acelerada da massa trabalhadora que para elas acorreu em sucessivas e gigantescas ondas migratórias. Nas metrópoles assim surgidas, ninguém tinha raízes ou tradições, todos vinham de diferentes partes do território nacional ou do mundo. Na sua busca de novos traços de identidade e de solidariedade coletiva, de novas bases emocionais de coesão que substituíssem as comunidades e os laços de parentesco que cada um deixou ao emigrar, essas pessoas se vêem atraídas, dragadas para a paixão futebolística que imana estranhos, os faz comungarem ideais, objetivos e sonhos, consolida gigantescas famílias vestindo as mesmas cores."

Como vemos, o futebol se tornou uma forma de identificação para as massas trabalhadoras das grandes cidades inglesas. Os times se tornaram muito mais do que times, se tornaram um objeto em que as pessoas encontravam o seu igual, encontravam seus objetivos e sonhos, tão arraigados pelo trabalho árduo nas fábricas durante a semana. O futebol faz com que todos saiam ganhando. Tanto as grandes massas, que encontram nele certa identidade, quanto pela burguesia, que o utiliza para regulamentar a sociedade e a massa proletária.

O século XIX pode ser considerado o século do imperialismo inglês pelo mundo. Assim como o comércio inglês se expandiu pelo mundo, os seus aspectos culturais também. E com o futebol não foi diferente.


domingo, 16 de setembro de 2012

A CHAMPIONSHIP DO BLACKBURN



Após 13 anos de Premier League, desde a volta a elite em 2000/2001, o campeão da Premier League de 1995, joga a championship nessa temporada após aquela derrota para o "incaível" Wigan no seu campo em Ewood Park, onde até uma galinha foi atirada no gramado como forma de protesto da torcida.

Há alguns anos o Blackburn vinha vagando pela Premier League sem brilho, raramente fazia alguma coisa que merecesse atenção geral do público, notabilizava-se por um estilo de jogo obsoleto e sem efetividade. Teve seu melhor momento na história do futebol inglês quando ganhou a Premier League na temporada 1994/95 com Kenny Dalglish e Alan Shearer como principais atores desse elenco.  Escrevi nesse mesmo blog sobre esse título, ler http://futebolreflexivo.blogspot.com.br/2012/03/o-campeao-inesperado.html .


Talvez seu melhor momento nos últimos anos foi na temporada 2005/06, quando terminaram o torneio em 6° lugar, depois disso só campanhas que garantiam o suficiente para não ser rebaixado, nas últimas temporadas flertou seriamente com o rebaixamento mas conseguiu se livrar, no entanto ganhou uma pequena notoriedade porque foi em seu estádio que o Manchester United venceu o título histórico que fazia os Red Devils passar o Liverpool em números de campeonatos nacionais, 19 x 18 dos reds.


Na temporada passada praticamente ocupou a zona de rebaixamento em todos os momentos, com raros lampejos de bom futebol como na vitória sobre o United em Old Trafford. Time sem nenhuma criatividade, falta de bons jogadores, um técnico confuso e bem pressionado, soma-se a isso a atmosfera do estádio Ewood Park, sempre vazio e frio, não acolhendo o time nesses momentos.




A derrota diante do Wigan foi o ponto final nessa jornada de 13 anos pela Premier League, com esse rebaixamento o clube vai precisar rever alguns conceitos que se perderam durante esses anos. O clube vai precisar fazer uma reconstrução mais rápida possível, pois a championship, segunda divisão inglesa, não é uma competição simples, mas exemplos atuais como do Newcastle que foi rebaixado e fez uma campanha segura e subiu imediatamente podem ser o exemplo para os Rovers.

Na temporada que se inicia na segunda divisão, tempo de recomeço, os Rovers começam muito bem a competição, até o momento fazem uma campanha bem segura e vai dando indicativos que é um time muito candidato a promoção direta. Diferente de temporadas anteriores, não existe um grande time, em relação a elenco, na disputa dessa temporada, nos 3 últimos anos sempre tivemos um "bicho papão", em 2009 Newcastle, em 2010 o QPR, que sobrou na competição e em 2011 o West Ham, que por mais que só tenha chegado a promoção através dos play offs era um elenco notoriamente muito a frente dos outros.


Esse bom inicio parece que vai dando mais tranquilidade ao contestadíssimo Steve Kean, técnico que caiu com a equipe e apesar das enormes críticas se manteve no comando do time. O time no atual momento é o líder da championship com os números de 3 vitórias e 2 empates, ou seja, ainda não perdeu na competição, o que é muito importante para um bom início.


Time base dessa temporada:
  • 01 Robinson
  • 02 Orr
  • 05 Givet 
  • 16 Dann
  • 32 Ribeiro
  • 12 Pedersen
  • 13 Murphy
  • 14 Ms Olsson 
  • 18 Etuhu
  • 11 Rhodes
  • 21 Nuno Gomes 

Substitutos

  • 34 Kean
  • 03 Mn Olsson
  • 31 G Hanley
  • 08 Dunn
  • 10 Formica
  • 17 Jorge
  • 23 Rochina
Será capaz de manter esse nível e subir sem sustos?

sábado, 15 de setembro de 2012

JOGADORES HISTÓRICOS - 49ERS

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Alguns jogadores são responsáveis pela a grandeza das franquias no decorrer da história da NFL, muitos deles ultrapassaram as barreiras das rivalidades e se tornaram ídolos até mesmo de adversários. O esporte é fantástico também pela produção desses mitos que são muito importante para a continuação da categoria.

Três ídolos fizeram o San Francisco 49ers uma das maiores franquias da história da NFL, esse trio esteve em três dos quatro super bowl conquistados pela a equipe da califórnia, são eles:

 
JOE MONTANA

Nos anos 80, os torcedores do 49ers sempre podiam esperar algo de diferente nos jogos comandados por Joe Montana, mítico quarterback da década de 80, jogou na franquia de 1979 a 1992 conquistando os expressivos números de quatro, títulos de super bowl, oito vezes selecionado para o pro bowl, três vezes MVP de um super bowl e Hall da fama do esporte desde de 2000. A mítica camisa numero 16 está aposentada no San francisco.

Ter Joe Montana em sua equipe era ter a certeza de que jogos só terminavam quando o juiz realmente apitava o final, pois em 14 temporadas na NFL, 31 partidas foram vencidas nos últimos períodos e em muitas delas viradas históricas. O "Mr. Cool" era um jogador incrivelmente tranquilo em todas as situações em campo, um jogador genial que ultrapassou os limites do esporte e para muitos especialistas é o maior QB da história da NFL em todos os tempos.

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 JERRY RICE

Outro jogador mítico do elenco vitorioso dos anos Montana em San Francisco é  o "Senhor Mundo", um dos maiores Wide Receiver da história da NFL, Jerry Rice é outro daqueles jogadores que transcenderam o esporte. Jogador com um currículo invejável, tem vários recordes que até hoje são praticamente insuperáveis em fundamentos, como por exemplo tem em seu cartel 208 TDs; Ele dizia que não existia passe que ele não pudesse fazer a recepção, isso se tornou uma grande verdade principalmente recebendo os passes de Montana. Foram três super bowl, treze vezes selecionado para o pro bowl, foi eleito MVP do super bowl XXIII e MVP do pro bowl de 1996, teve sua camisa igualmente aposentada pela franquia, numero 80. É hall da fama desde de 2010. É um ícone da ética e do profissionalismo no esporte em geral.

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STEVE YOUNG

Herdeiro de Joe Montana, fez sua grande fama jogando no 49ers de 1987 a 1999, jogador canhoto, coisa rara entre os QB, Young se destacava pela habilidade em avançar com a posse da bola. Ele tem a segunda melhor marca de avanço de jardas corridas entre os quarterbacks da NFL. A carreira dele foi relativamente curta, muitas lesões acompanharam a história desse jogadores que venceu três super bowl, jogando apenas de titular o de 1995, quando definiu um recorde de seis passes para TD e foi eleito MVP daquela final. Tem sete seleções para o pro bowl e igualmente teve sua camisa numero 8 aposentada pelo San Francisco 49ers.

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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

E AGORA?

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A derrota humilhante para o Bahia realmente surgiu o efeito que parte da torcida e pode se dizer do elenco também desejava, a queda do Cristóvão Borges que como todos tinha seus erros e falhas, mas imperdoáveis por se tratar de um treinador em início de carreira.

Retrospecto de Cristóvão Borges no comando da nau vascaína:

78 partidas, com 41 vitórias, 18 empates e 19 derrotas. Retrospecto dele no comando desde de 28 de Agosto de 2011.

Sob seu comando, o Vasco terminou o Brasileiro como vice-campeão e levou a equipe até a semifinal da Copa Sul-Americana. Este ano, foi até as quartas de final da Libertadores, caindo diante do Corinthians, que seria campeão. Um dos seus maiores feitos foi manter o Vasco durante 48 rodadas seguidas no G4, feito que superou o recorde do Cruzeiro. 

Com essa demissão, será que os problemas do clube de São Januário estão resolvidos, pois a solução do técnico já foi "resolvida". O elenco produzirá mais do que já fez? Alguns jogadores que visivelmente estavam de má vontade com o antigo comandante vão melhorar o desempenho? Perguntas essas que serão respondidas nessa meia reta final de campeonato; Uma coisa é certa, a torcida exige no minimo uma vaga na competição mais importante da América do sul. 

Elenco fraco e recheado de jogadores jovens é o que resta pra esse resto de ano.


 Frase do ex-comandante:

“Já vim pensando desde domingo, 09/09. Conversei hoje, 10/09 com a diretoria antes do treino e agora depois do treino terminamos a conversa com o presidente. Na conversa que tivemos, coloquei ao presidente que temos que entender no momento que passamos, mesmo tendo vivido grandes momentos. Atravessamos momentos difíceis, eu entendo que a necessidade de uma mexida, sacudida se faz necessária”, disse o técnico, que retribuiu os agradecimentos.


Agora é contigo, Marcelo Oliveira, técnico contratado até o fim de 2013.

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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

A QUEDA ´ 2!

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Bem, mais um vez o tema de um post explicativo é a atual situação que se encontra o time esfacelado que o Vasco colocou em campo. Até que de certo modo a intensão de colocar um equipe com alguns jogadores da base parecia interessante, pois o clima de certo modo favorecia essa mescla, vinha de uma vitória diante da Portuguesa, com sofrimento é claro e um bom empate diante do Náutico no Recife, para o que foi a partida até que foi bom mesmo. Chegaria para o confronto diante do Bahia necessitando de uma vitória simples para encurtar a distancia para o terceiro colocado o Grêmio, que havia perdido no dia anterior.
O time entrou em campo com essa formação: Prass, Jonas, Douglas, Luan e Fabrício; Nilton e Felipe Bastos, Juninho e John Cley; Eder Luiz e Alecsandro. Felipe e Carlos Alberto estavam fora por contusão, alias, Felipe que alegou dores na coxa e ficou fora da partida foi visto jogando futvolei na manhã do dia do jogo, demonstrando total comprometimento com a situação em que se encontra o clube.

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O Vasco repetiu os mesmo erros de sempre, jogou mau sem inspiração e fica parecendo repetitivo, mas o Vasco carece de meia de ligação, a bola simplesmente não chega no ataque, Juninho me parece um pouco confuso em campo, abre sempre para lado direito, lado que já virou um certo vício do time que só joga por ali, acaba anulando o Jonas, jogador vindo do Coritiba, e hoje entendo porque houve tanta felicidade quando ele saiu de lá. Enfim, o Vasco foi amplamente dominado pelo time de veteranos do Bahia e só não fez mais porque segurou no final, o vexame seria maior. No caso dos jovens, pode se tratar de uma geração boa ou não, é difícil arriscar qualquer palpite em relação a isso, mas acho que tentaram uma solução diferente, nisso acertaram, pois Carlos Alberto, William Barbio ou Pipico não dá.

Vamos seguir com o mesmo discurso de que estamos há 48 rodadas no G4, desde a temporada passada? É isso que orgulha a torcida, parece que não, apesar desse turbilhão o time ainda segue na 4° posição, fica a sensação de que dava pra fazer uma campanha que levaria o time ao quinto título brasileiro ou pelo menos disputar mais forte com os ponteiros.

O que se pode destacar dessa peleja, que após o terceiro gol do time baiano ao invés das manifestações ficarem apenas direcionadas a Cristóvão, dessa vez o presidente, deputado Roberto Dinamite, sofreu um pouco dessa pressão; Vendeu meio time e nada fez para reforçar, e o negócio deve piorar. Já no caso do técnico, continuo afirmando que qualquer um que chegar por lá não fará nada de diferente, o time é fraco. Na minha opinião é melhor ficar com ele até o final e ver o que vai acontecer, o alguém acha que por exemplo Renato Gaúcho, técnico do trágico período do rebaixamento ou Joel Santana, ambos com o "papo do boleiro" vão resolver?

http://e.i.uol.com.br/esporte/futebol/2010/08/27/renato-gaucho-e-joel-santana-se-encontraram-no-olimpico-1282929439687_1024x768.jpg 

Juninho, ídolo e capitão desse time sobre Cristóvão: " Não acho que o técnico que possa chegar, em pouco mais de três meses de competição, vai aumentar o nível para o que a torcida espera. Não existe a possibilidade de chegada de novos grandes jogadores"

Reflita!

domingo, 9 de setembro de 2012

O FUTURO DOS LEPROSOS

Newell´s Old Boys tem um tarefa bem árdua e impontante nessa temporada, fugir do terrível rebaixamento a Nacional B, segunda divisão argentina, competição essa que é disputada pelo seu eterno rival de cidade que tenta a anos voltar a primeira divisão, Rosário Central. Nesse momento da competição vem conseguindo resultados que ajudam a se distanciar cada vez mais do promédio baixo. No atual momento da competição se encontra entres os primeiros colocados e ainda não perdeu, fato importante para um time que necessita pelo menos de 60 pontos para não cair. A contratação de Gerardo Martino, técnico argentino que treinava a seleção paraguaia pode ser a grande arma para esse sucesso, já que ele é da escola Marcelo Bielsa, ex-técnico dos próprios leprosos que tem muito prestígio em Rosário.

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Martino vem implantado em sua filosofia de jogo o 4-1-3-2 que preza por uma defesa mais bem protegida pelo ótimo volante Villalba, que mesmo com variações táticas permanece fazendo de forma impecável esse papel. Nessa temporada o time ganhou uma ar mais fresco, pois na temporada passada jogava invariavelmente melhor que muitos adversários e acabava sofrendo com erros bobos, um exemplo disso foi o jogo diante do ameaçadíssimo San lorenzo, quando sofreu uma virada surreal. Esse posicionamento que Tata Martino colocou para Villalba é algo que só vem através de muito treino. Jogando em Rosário ou não o Newell´s mantém o mesmo padrão de jogo, avançando bem organizado para cima do adversário, que em muitos casos não acaba surtindo o efeito desejado, mas sempre jogando um "futebol redondo", bom exemplo disso foi na partida diante do Belgrano, apesar do empate em 0 x 0, o jogo foi bem intenso.


As jogadas com a passagem dos laterais é fundamental para esse estilo de jogo, então é muito comum observar a velocidade que os leprosos colocam nas partidas, caracteristica essa que nem quando está inferiorizado no placar muda ou quandro sofre com ataque dos adversários, a figura que precisa ser desatacada é sperduti, responsável por essas jogadas. Dois jogadores podem também ser considerados destaques, um deles é Marcos Cácerez, zagueiro de grande técnica é soberano na defesa leprosa e o outro é Maxi Rodriguez, que chegou nessa temporada vindo do Liverpool se encaixou muito bem no meio campo ao lado de Bernardi que é um dos pilares do meio campo e do elenco do time de Rosário.

E por fim, a renovação do elenco também passa por um bom trabalho de base, talvez ao lado do Vélez, o Newell´s seja o melhor que faz esse tipo de trabalho com os jovens. Um jogador que representa bem isso é o bom meia Scocco, que já pede passagem no elenco.
Acredito que os Leprosos terão uma temporada de formação e bem provável, se mantiver o bom nível que vem praticando, terá grandes chances de fazer um grande papel no campeonato argentino.

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sexta-feira, 7 de setembro de 2012

O VÔO DO CISNE


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Tendo iniciado a temporada passada como os favoritos a sofrer com o rebaixamento, Swansea conseguiu 12 vitórias e permaneceu tranquilo no 11 º lugar. Foi além dos sonhos de Brendan Rodgers, cuja a partida, em junho, para o Liverpool, deixou o presidente Huw Jenkins com um vazio significativo para preencher.
Rodgers tornou-se um herói para os torcedores no Estádio Liberty - sua marca única de levar os cisnes a melhor posição da história de um clube gales, jogando a primeira divisão inglesa, a sua saída foi recebida com profunda tristeza já que dois anos de trabalho duro tinha ido para o lixo. O técnico norte irlandês assinou um contrato de três anos no dia 1 de Junho. No total, o Liverpool pagou Swansea R $ 7 milhões para tirar Rodgers e o auxiliar Colin Pascoe dos cisnes. 

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Em 15 de Junho, Swansea nomeou o ex meio campista de Barcelona, Real Madrid e Juventus, Michael Laudrup como seu novo técnico. Laudrup assinou um contrato de dois anos. O dinamarques é semelhante em muitos aspectos a Rodgers e disse: "Eu estou aqui por causa da  maneira que joga o Swansea", disse ele.
Ainda assim, com as saídas de Joe Allen, Steven Caulker e Sigurdsson - Allen é, sem dúvida, a perda mais significativa - Laudrup deve reconstruir o time que vai encontrar na segunda temporada, um desafio muito maior do que na temporada passada.
Michu, Jonathan de Guzman e Chico Flores foram as chegadas mais significativas no Liberty Stadium. Por outro lado a manutenção de Scott Sinclair, Neil Taylor e Ashley Williams será fundamental também. Todos os três têm sido objeto de grande interesse de clubes como Manchester City, Liverpool e Manchester United.
A ausência de Sigurdsson em particular, vai colocar mais responsabilidade sobre Danny Graham, que, para a alegria de Laudrup, cresceu muito durante a pré-temporada.
Mais uma vez, a sobrevivência na premier league será o objetivo do Swansea. Ainda assim, se mantiver o jogo coletiva que fizeram na última temporada, sob outro comando, eles devem conseguir isso sem muita dificuldade.
 
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A temporada 2012-13 será quarta temporada do Swansea City na elite do futebol Inglês, e sua segunda temporada consecutiva na Premier League. Será sua temporada de numero 93 no sistema de ligas do futebol Inglês.
O clube também vai comemorar o seu centenário, e para marcar a ocasião, o clube lançou um unifome vermelho, branco e verde como segunda opção, que representa as cores da bandeira de Gales. O uniforme principal foi projetado para ter listras douradas, que é muito semelhante à camisa utilizada pelo Real Madrid na temporada passada, por se tratar da mesma fornecedora de material esportivo, a Adidas.


segunda-feira, 3 de setembro de 2012

A PODEROSA NFL

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Eu sei que o meu blog é dedicado a futebol, mas não posso deixar passar batido que irá iniciar uma nova temporada da NFL, o futebol americano, esporte mais popular dos EUA, e que por aqui vem ganhando muitos adeptos a cada temporada.Trata-se de um esporte muito interessante e cativante, pois une a força física e a inteligência tática de um jogo de xadrez, apesar das inúmeras regras, as mais básicas são bem fáceis, digo isso por que aprendi olhando e lendo sobre o jogo.Tive o primeiro contato com esse esporte ainda nos meados da década de 90, mas precisamente no ano de 1997, quando Green Bay Packers e New England Patriots fizeram aquela final, o super bowl numero 31, os Packers sairam vencedores pelo placar de 35 x 21, não posso dizer que vi e entendi toda a partida, mas algo naquele jogo me chamou atenção.

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Depois desse primeiro contato o negócio ficou morno, anos depois através da assinatura de um determinado canal a cabo que tinha a NFL como parte integrante de sua grade, o esporte foi ganhando cada vez mais interesse de minha parte. Foi nesse período que comecei a procurar e conhecer mais sobre o esporte e desde então tenho plena certeza que é um dos esportes mais legais do planeta. Ainda não tenho conhecimento suficiente sobre a modalidade para falar de espectativas, mercado de transferencias, história das franquias e etc, mas sinto grande prazer em parar na frente de uma TV aos domingos e segundas a noite para acompanhar as partidas.

Nessa temporada que se inicia vou dedicar mais carinho e atenção a poderosa NFL, na medida do possível é lógico, para começar a compreender mais e mais sobre esse esporte tão interessante e apaixonante que é o futebol americano. Tenho simpatia por algumas franquias, em especial pelo Dallas Cowboys, uma das franquias mais vitoriosas da história do esporte, mas também tenho apreço pelo Minnesota Vikings, Oakland Raiders, time do qual na minha juventude tinha um boné e por ai vai. 

Teremos um bom divertimento, e pra você que não conhece o esporte, eu recomendo, não irá se arrepender. Muito mais interessante do que esses esporte de "porradaria" que estão na moda.

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domingo, 2 de setembro de 2012

LILLE


O Lille Olympique Sporting Club foi fundado em 1902 com o nome de Lillois Olympique. Seu primeiro presidente foi André Nicodème. A equipe tinha nomes diferentes: OICL (Olympique Iris Clube de Lille 1941-1944), Stade Lillois (1944), após a fusão com o SC Fives-Lille, e nesse mesmo ano foi finalmente renomeado com o nome atual.

Em 1933 a equipe conquistou o seu primeiro campeonato. Em 1946 o clube tornou-se o primeiro campeão da história da Ligue 1 francesa (formato de competição do Campeonato Francês é mantido desde então). Também nessa época um jogador da equipe, René Bihel foi o artilheiro, marcando 28 gols, se tornando o primeiro jogador a conseguir o prêmio. O Lille foi o melhor clube da França entre 1945 e1955 .

Em 1956, com seu primeiro declínio financeiro, o Lille foi parar na Ligue 2 (segunda divisão). Entre 1970 e 2000 a equipe vagava pela primeira e segunda divisão da liga francesa e com enormes problemas financeiros.

Depois da temporada de 1999/2000, o Lille conseguiu a promoção a Ligue 1 e em sua primeira temporada na primeira divisão (2000/01), o clube ocupou a terceira posição. Desde então, o Lille joga regularmente as competições europeias e é um dos melhores clubes da Ligue 1 .

Em 2002, o produtor de cinema Michel Seydoux tornou-se acionista majoritário do clube. Primeira medida foi nomear Claude Puel como o novo treinador. A aposta foi um sucesso imediato, foi o vice-campeão da temporada 2004/05 e se classificou pela primeira vez a da Liga dos Campeões da UEFA .




Na temporada 2006/07, o Lille alcançou seu maior sucesso em competições europeias, alcançando a fase de grupos da Liga dos Campeões. Na Ligue 1, os resultados foram um tanto decepcionantes e houve uma mudança técnica no clube, Rudi Garcia foi nomeado o novo treinador em 2008. A equipe conseguiu fazer um bom campeonato e conquistou novamente posições nobres na tabela.

Na temporada 2010/11, o Lille alcançou um marco histórico: o clube venceu sua terceira Liga francesa, cinquenta anos depois da segunda, e também foi campeão da Copa da França, que também não vencia desde a década de 1950. A equipe foi reconhecida não só por suas conquistas, mas também por seu estilo de jogo.

Na temporada seguinte 2011/12, Lille tentou defender o caneco, mas foi surpreendido pelas forças emergentes do futebol francês (PSG e Montpellier) e teve de se contentar com o terceiro lugar na Ligue 1.



O CT do Lille é um dos mais modernos centros de formação da Europa. O Domaine de Luchin, localizado nos arredores da cidade de Lille, é uma antiga quinta que foi reformado para acomodar todas as instalações desportivas e administrativas.

O Lille teve um total de 31 técnicos ao longo de sua história, Rudi Garcia é o atual comandante no cargo desde 2008. O inglês George Berry ficou no cargo entre 1944 e 1946. O que ficou mais tempo foi Cheuva André, que ficou no cargo por 12 anos de 1946 a 1958. A grande maioria dos treinadores têm sido franceses e quando não franceses, sempre europeus.



Nessa temporada que se inicia o Lille tem uma missão, chegar a fase de grupos da UEFA champions league, precisa assimilar a perda de seu grande jogador, Eden Hazard para o Chelsea, transação que girou em torno de 40 milhões de Euros. Teve a chegada de Kalou, ex-Chelsea para dar um toque de qualidade ao ataque e principalmente a permanência de alguns nomes importantes do elenco vencedor.


Elenco para a temporada 2012/2013: 1 Landreau 2 Debuchy 3 Digne 4 Balmont 5 Gueye 6 Souaré 7 Payet 8 Kalou 9 Túlio 10 Martin 12 Wade 13 Soumaoro 14 Rozehnal 17 Pedretti 18 Béria 19 Bruno 20 Rodelin 21 Bonnart 22 Chedjou 24 Mavuba 25 Baša 27 Jeleń 28 Klonaridis 30 Mouko 40 Elana Treinador: Garcia