Pages

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

DOMINGO DE CARNAVAL E DE CLÁSSICO.


Domingo de carnaval, o Brasil estará ligado na folia da festa pagã, outros ficarão ligados em um grande clássico que acontecerá na Itália, frente à frente estarão Milan x Juventus em San Siro pela 25° rodada. Por si só esse jogo não precisa de nenhum ingrediente especial, basta saber que os dois grandes campeões italianos da história vão se enfrentar por qualquer competição, isso já basta para que o clima seja de um grande jogo, independente da situação da tabela, rodada e etc.

Se olhar para a tabela veremos uma enorme diferença entre os dois, algo quase que incomum na história desses clubes centenários que já decidiram todas as competições possível do mundo do futebol. 



O Milan passa claramente por um momento de renovação e quase que já largou de mão a Serie A, nutre ainda uma pequena, mas pequena chance de ir a próxima UCL, mas a vaga para a UEL seria uma realidade mais próxima dos rossoneros. Talvez uma não ida a nenhuma competição europeia seja um bom sinal ao clube de Milão, por incrível que pareça. Por estar fazendo uma renovação de elenco forçada no meio da Serie A e a chegada de Seedorf pode ser um ingrediente a mais para a retomada de força dessa potencia europeia, que estaria apenas concentrada na Serie A. O clube ainda precisa se preocupar com as 8° de final da UCL, onde perdeu em casa para o bom Atlético de Madrid no meio de semana. Penso que essa derrota era mais ou menos esperada por todo o contexto da temporada, e não irá impactar no ânimo dos jogadores. Jogadores como Honda, Rami, Essien, Kaká podem formar uma boa base para a próxima temporada, quando a pressão por resultado será o grande ponto que a comissão técnica, inexperiente irá ter que passar. Nas últimas 5 rodadas, o Milan venceu 3 jogos, perdeu 1 e empatou 1. Venceu apenas 9 vezes. Está a 16 pontos da zona de UCL e são 35 pontos de distância da Juventus. Milan só perdeu 2 jogos em casa.



Já a Juventus vem numa toada de administração da grande vantagem que tem e ao mesmo tempo precisa estar vigilante quanto ao crescimento do seu principal rival nessa temporada, a Roma, desde de o início os dois vem travando o duelo pelo scudetto. A Juve ainda lambe as feridas da eliminação da fase de grupo da UCL e tenta chegar a final da UEL, que será disputada em Turim, chance de voltar a vencer uma competição europeia depois de muitos anos. A vitória, se ela vier, faz parte de uma sequencia de três jogos muito importantes para a consolidação da equipe bianconera na liderança. Venceu  o Torino de forma bem competente, terá o clássico contra esse Milan desinteressado mas com uma camisa bem pesada e depois a Fiorentina, finalista da Copa Itália e aspirante a uma vaga a UCL. Juve talvez passando ilesa por essa sequencia, já poderia providenciar o scudetto do tri campeonato da Serie A. A Juve venceu 8 jogos dos 12 que fez fora nessa temporada.

Em confrontos entre grandes rivais não há favoritismo, mas nesse caso, a situação dos clubes deve ser levadas em consideração, então a Juve teria um leve favoritismo, mas nada que o Milan não posa igualar no primeiro clássico que Seedorf terá pela frente no comando do clube milanista. 

A história do confronto mostra esse equilíbrio histórico, 170 confrontos, 50 vitórias do Milan, 58 empates e 62 vitórias da Juventus. Nos últimos 10 confrontos, foram 2 vitórias do Milan, 6 vitórias da Juventus e 2 empates. Jogando em Milão foram 83 jogos, 28 vitórias rossoneras, 34 empates e 21 vitórias bianconeras. A última vez que a Juve venceu o Milan em San Siro foi na temporada 2010/11, 1 x 2.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

FORZA PALESTRA!!!!!


2014 é um ano especial para o Palmeiras, não sou pela volta a Serie A, mas porque nesse ano o clube entra pra galeria dos centenários. E essa animação toda também porque parece que o clube vai voltar a viver bons momentos, dentro e fora de campo. As confusões administrativas parecem ter ficado para trás sob o sólido e firme comando da atual diretoria comandada pelo Paulo Nobre. Aquela série de desmandos e fofocas que vinham de dentro pra fora do clube diminuíram ou quase desapareceram. Notoriamente, o Palmeiras era um dos clubes que tinham mais dificuldade nessa relação de poder.

Não há mais loucuras que outrora acontecia para trazer jogadores "medalhões", pelo contrário, tenta uma nova formula que parece bem interessante a de contrato de produtividade. Seu comando técnico não é um badalado treinador e sim ótimo, trabalhador e melhor de tudo, não enganador Gilson Kleina. Eu penso que o técnico não era o preferido para conduzir o clube nesse ano. Ainda acho que mesmo aceitando uma redução salarial, acatando todas as decisões em sua direção, Kleina está me processo de fritura. Apesar de os estaduais não valerem pra quase nada atualmente, no caso de um clube que chega aos 100 anos pode ter um peso em caso de não conquista ou eliminação vexatória o complemento desse processo de fritura, que na minha opinião, passa o comandante Kleina.

Outro dado fundamental é que o clube entendeu que apesar de ter passeado na Serie B ano passado, o time necessitava de reforços a altura de uma primeira divisão, não vai cometer o erro que muitos dos grandes cometem em achar que os elencos da Serie B são suficiente para uma jornada na Serie A, sabemos que claramente o desnível técnico entre as duas competições é gigante. Quando retornou do primeiro rebaixamento em 2004, o time foi uma mescla de jogadores da campanha da segunda divisão e novos chegados, a campanha foi relativamente boa, esteve na liderança daquele torneio em 5 oportunidades, mas se consolidou em 4° lugar (79 pontos - 22 vitórias - 13 empates - 11 derrotas) aproveitamento de 57% com 24 clubes na disputa.



Foram 11 contratações, uma reformulação sem loucuras. O grande nome desses onze chegados é o de Lúcio, que está em baixa em sua carreira a pelo menos 3 anos, mas pode ser importante para dar rodagem a essa defesa que já conta com o ótimo Fernando Prass e Henrique, zagueiro de seleção. Além do experiente zagueiro, chegou também Bruno Cesar, que estava na Arábia Saudita depois de uma passagem pálida pelo Benfica e ter feito o nome no grande rival Corinthians. Será muito útil nesse setor de criação, já que o titular da posição só vive machucado, e não dá pra contar muito. Os outros foram: Rodolfo (Rio Claro), França (Hannover), Diogo (Portuguesa), Mazinho ou Messi Black, como queiram (Visel Kobe), Patrick Viera (Yokohama), Luiz Gustavo (Vitória), Vitorino (Cruzeiro), William (Goiás) e Gabriel (Internacional).

E a arena será a cereja desse bolo. A expectativa da construtora é que as obras do Allianz Parque cheguem a 95% de conclusão entre os meses de abril e maio – atualmente o estádio registra avanço de cerca de 80%. A programação inicial é que o estádio seja inaugurado antes da Copa do Mundo, no começo de junho, antes mesmo de atingir a marca de 100% da construção – tal marca só será alcançada no fim de 2014, depois da abertura oficial e da realização de diversos eventos-testes. A Arena Palestra, orçada em R$ 330 milhões, terá 45 mil lugares. No local onde ficavam os antigos vestiários, em frente ao acesso da arquibancada da Avenida Francisco Matarazzo, já são vistos alguns pilares de sustentação que receberão a estrutura montada para shows, no anfiteatro localizado atrás de um dos gols.