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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

O GELO TURCO CONGELOU OS CÉREBROS

Essa eliminação precoce da Juve na UCL, me fez refletir ainda mais sobre o futuro desse clube em competições fora da Itália. Tempos atrás, escrevi nesse mesmo blog uma impressão que tenho sobre esse atual time e treinador da Juventus.

Pra quem quiser, o link abaixo remete a esse texto.
(http://futebolreflexivo.blogspot.com.br/2013/10/tem-que-tirar-o-gesso.html)

Nesse texto eu coloquei a minha preocupação com a forma de jogar da Juventus que é repetitiva e extremamente dependente do talento de Pirlo. Pois bem, o time que teoricamente estava num grupo que não seria grande problema a ida a 2º fase, apesar do Real Madrid, a Juventus se demonstrou preguiçosa, previsível e inapta a estar entre os grandes times da Europa, e se acentuou quando Pirlo se machucou e ficou fora do time. Pogba é ótimo, mas não pode ser o maestro do meio campo ainda, precisa comer muito macarrão pra isso. Vidal foi bem dentro da competição, mas e na hora de decidir? Gols de pênalti não vão nos salvar sempre. Hora de um plano B para os zagueiros e pro mítico Buffon.



O time não soube disputar uma partida a vera diante do Real Madrid, muito covarde em vários momentos, claro, levando em consideração a diferença de elencos, o adversário da Juve no grupo seria o Galatasaray. Na estreia conseguiu a proeza de empatar com Copenhague, que com todo respeito ao clube dinamarquês, é inadmissível não conquistar os 6 pts em dois confrontos diante do gelado adversário. Depois no confronto diante do time mais forte, parecia uma lebre apavorada diante de um grande predador. Conseguiu 1 pt e quase que não conseguia. Diante do teoricamente, adversário direto, empatou em casa e perdeu quando não podia, quando apenas precisava empatar, o que aliás esse time do Conte dá aula. Só na UCL foram 3. Campanha pífia, 1 Vitória, 3 empates e 2 derrotas, 9 gols pró e 9 contra, aproveitamento de 34%. Dos 3º colocados, é o 3º pior aproveitamento, só perde para Porto (28%) e CSKA (17%).

O começo claudicante de times italianos e da própria azurra em competições internacionais não é uma novidade. Mas essas eliminações sempre precisam ser tomadas como lições, como por exemplo: O sistema de jogo é eficaz? Na Europa, jogamos um futebol que se tema ou é a camisa que ainda nos leva pra algum lugar?

Insisto a aquilo que já havia dito no post anterior, "para consumo interno" ainda dá caldo. Se a Juventus quiser ser dona da Europa novamente, vai precisar mudar demais pra próxima temporada. E ainda, a eliminação diante do Bayern na última UCL não serviu em nada para se rever conceitos. O time foi despachado de uma forma patética pelo "gigante bávaro" e dessa vez não suportou a pressão de um time turco (ok, com Drogba e Sneijder). 

E que enorme ironia; o autor do gol da eliminação, foi um ex-ídolo da falecida Inter de Milão. Essa eliminação, senhor Conte, vai custar aos debilitados cofres da Juve, algo em torno de 6 milhões de Euros (algo em torno de 9 milhões de reais) e uma vaga na UEL, do qual sem dúvida alguma, o senhor irá dar de ombros. Eu penso que seria uma excelente oportunidade de título internacional que não vem desde de 1996 quando venceu a UCL.

Ou cria-se a noção de que a Serie A não é mais referencia de time forte, ou ano que vem será eliminado por algum emergente do futebol europeu de novo. 

Uma coisa é certa: O TRI italiano é uma obrigação!

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