A crise que bateu forte no mundo após meados de 2008 fez muitas vítimas, tanto no poderoso continente europeu, quanto nas Américas, incluindo o gigante "Tio Sam". As economias mais frágeis sofreram em dobro e sofrem até hoje.
A Argentina está as margens de uma crise mais grave. Nos últimos anos, os preços das principais exportações argentinas (soja e carne) aumentaram significativamente. O Governo aproveitou o aumento do arrecadamento para expandir a despesa pública. Só que a crise econômica mundial reduziu o valor das exportações. As receitas diminuíram, as finanças públicas se descontrolaram e a Argentina não tem dinheiro para pagar as suas dívidas. A Presidente Cristina Kirchner encontrou uma "solução" para os problemas financeiros do país. Decidiu nacionalizar os fundos privados de pensões e integrar todos os pensionistas no sistema público.
O futebol não ficou alheio a essa crise, os cinco principais clubes do país estão em crise financeira, River Plate, Boca Juniors, Independiente, Racing Club e San Lorenzo somam uma dívida de 650 milhões de pesos, cerca de 270 milhões de reais. O River Plate é o clube em situação mais precária, devendo 215 milhões de pesos, mais de 90 milhões de reais. A maior parte dessa dívida deverá ser paga em até um ano. O clube também apresenta um déficit de quase 34 milhões de reais, um recorde no futebol argentino.
O Independiente não está muito atrás e é responsável por 22% do total da dívida. Assim como o River, quase a totalidade desse valor deverá ser quitada até o final do ano que vem. O Racing Club ocupa a terceira posição no ranking dos endividados argentinos, com um saldo negativo de 105 milhões de pesos, cerca de 45 milhões de reais. O Boca viu sua dívida diminuir de 134 para 98 milhões de pesos, graças à transferências de jogadores, e o San Lorenzo fecha o ano com 96 milhões de pesos de dívidas, cerca de 40 milhões de reais.
Esse afundamento em dividas já tem consequências graves, como o recente rebaixamento do River Plate, o quase rebaixamento do San Lorenzo, a falta de dinheiro obriga o Racing a usar um time muito jovem como solução caseira e o rebaixamento do Independiente, que vive um caos em todas as esferas.
O Independiente, com 144 milhões de pesos (75 milhões de reais) em dividas, dos quais 85 milhões venceram no fim de 2011. Depois, segue seu arquirrival Racing Club, que acumula um passivo de 105 milhões de pesos (56 milhões de reais) após registrar um déficit de quase 10 milhões de pesos (6 milhões de reais) no último exercício.
Segundo o balanço, o Boca Juniors baixou neste ano seu passivo de 134 para 97,6 milhões de pesos devido a um balanço positivo graças à transferência de jogadores, mas estes dados são rejeitados pela oposição, que garante que ainda precisam ser computados gastos de salários e derrotas em julgamentos trabalhistas.
Os balanços registraram ainda as rendas provenientes da estatização da transmissão das partidas de primeira divisão, pela qual Boca e River embolsaram 30 milhões (16 milhões de reais), respectivamente, e os outros três "grandes" levaram 23 milhões cada um.
Em uma atitude populista, o governo Kischner tento ajudar os clubes na briga para a saldar essas dívidas. O campeonato argentino era transmitido apenas para canais fechados, mas, a partir de 2009, após o torneio ser adiado em uma semana por causa das dívidas dos clubes, o governo comprou os direitos de transmissão por cerca de 155 milhões de pesos (quase 60 milhões de reais). Desta forma, todos os jogos passaram a ser exibidos no canal estatal.
Esse afundamento em dividas já tem consequências graves, como o recente rebaixamento do River Plate, o quase rebaixamento do San Lorenzo, a falta de dinheiro obriga o Racing a usar um time muito jovem como solução caseira e o rebaixamento do Independiente, que vive um caos em todas as esferas.
O Independiente, com 144 milhões de pesos (75 milhões de reais) em dividas, dos quais 85 milhões venceram no fim de 2011. Depois, segue seu arquirrival Racing Club, que acumula um passivo de 105 milhões de pesos (56 milhões de reais) após registrar um déficit de quase 10 milhões de pesos (6 milhões de reais) no último exercício.
Segundo o balanço, o Boca Juniors baixou neste ano seu passivo de 134 para 97,6 milhões de pesos devido a um balanço positivo graças à transferência de jogadores, mas estes dados são rejeitados pela oposição, que garante que ainda precisam ser computados gastos de salários e derrotas em julgamentos trabalhistas.
Os balanços registraram ainda as rendas provenientes da estatização da transmissão das partidas de primeira divisão, pela qual Boca e River embolsaram 30 milhões (16 milhões de reais), respectivamente, e os outros três "grandes" levaram 23 milhões cada um.
Em uma atitude populista, o governo Kischner tento ajudar os clubes na briga para a saldar essas dívidas. O campeonato argentino era transmitido apenas para canais fechados, mas, a partir de 2009, após o torneio ser adiado em uma semana por causa das dívidas dos clubes, o governo comprou os direitos de transmissão por cerca de 155 milhões de pesos (quase 60 milhões de reais). Desta forma, todos os jogos passaram a ser exibidos no canal estatal.
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